Wednesday, July 16, 2014
Sunday, July 6, 2014
Terreiro do paço
Coitados dos turistas, na quarta-feira fui passear com uns estrangeiros por Lisboa e acabámos o passeio com um lanchinho no Paço de água, em plena praça.
Paguei por um café com leite 1,5€ e na lista havia tostas simples (fiambre ou queijo) por 4,2€!!!
Depois tentei ir às instalações sanitárias, que têm um código, mas cuja localização é quase de detective, nada indicado. Tive de perguntar à senhora da loja de souvenirs onde era a casa de banho, que me olhou com um ar desconfiado "mas está nalgum café?" ao que eu respondi afirmativamente claro, "mas qual é o café?" oh amiga, lembro-me cá eu do do nome do café...
Uma desconfiança que até me irritou.. Para não falar dos preços... Da casa de banho na catacumba... Entre outras...
Ambivalência
Penso em como seria mudar de vida, de país. Não é que eu não goste do que faço ou da cidade onde vivo. Porque adoro ambos. A minha inquietação é a falta de esperança que as coisas mudem, que a economia melhore. Mas acontece que estas questões são interrompidas por fins-de-semana ao ar livre, com sol, calor e mar que logo me fazem pensar o quão bom é viver aqui. Por outro lado, às vezes intercalo estes momentos pensando que as coisas não estão fáceis na minha profissão, dentro deste país. E depois mais uma vez saio à rua e passeio à beira do rio pensando na sorte que tenho. E quando ando pela cidade sem medos ou preocupações observando o que me rodeia? As novidades em cada esquina, a cidade e as ruas cada vez mais multiculturais, tanto, mas tanto me aprazem essas coisas... E depois a angústia de novo, de pensar que daqui a 10 anos em termos profissionais pouco diferente as coisas hão-de estar. E ideias, ideias de partir, de aventura, de uma coisa completamente diferente. E depois o sorriso das pessoas e um dia que corre bem e que acaba com alguém a dizer-me que sentiu desde logo empatia comigo, que isso nao se consegue com todas as pessoas, que vai passar a ter mais cuidados com a sua saúde porque eu fui capaz de passar a mensagem de uma forma que lhe fez sentido. E aqueles dias em que, por outro lado, as pessoas reclamam de coisas que não fazem sentido, o que me aborrece, porque afinal trabalho todos os dias para que as coisas corram bem e nem sempre o reconhecimento surge.
Oh mudar, e mudar para quê e para onde se nesta cidade sempre se vê o sol e o azul do rio e se nesta profissão sempre se cativam sorrisos e coisas boas.
Wednesday, July 2, 2014
Coisas que por mais que eu queira não consigo perceber
Pessoas que viajam para ficarem enfiadas dentro de um hotel igual a tantos outros. Para isso mais valia ficar em Portugal, e não correr risco de apanhar bichos.
Subscribe to:
Posts (Atom)