Por um lado parece que passou tão rápido.
Parece que foi ontem que foram as praxes, a viagem ao farol, as primeiras olimpíadas, o mês encerrada em casa para anatomia, o verão no meco com direito a assassino e baldinhos...
Logo de seguida, 3 dias de aulas por semana que eram uma canseira, a minha festa de aniversário surpresa, as olimpiadas 2 com seus acidentes de percurso, o sw, o verão na ericeira e todos os momentos 'saloios' em jantares, fins de semana ou onde quer que fosse.
E depois vieram os madeirenses, os seminários às 8h da manhã com direito a sesta, a road trip a Madrid, as olimpidas 3, os santos populares, as noitadas na faculdade e o grupo das lamentações, as visitas a Tomar e a festa dos tabuleiros, o T2 da praia da rocha para 13, o sasha e os RPs, a despedida.
Turim e erasmus, viagens por toda Itália, ida à Suiça, Mónaco, Eslovénia, Croácia, Hungria e Áustria, verão na Sicília, e Açores.
Saudades, muitas saudades e o regresso à dura realidade, enfermaria, exames, passagem de ano em BCN e de novo 13 num T2 e viagens a Copenhaga, Estocolmo e Paris, férias croatas merecidas com passagem pelo sempre fiel algarve e pela costa alentejana, sempre muitas idas à praia.
Amesterdão, Maastricht e Milão para desenjoar dos estágios, ski na Serra Nevada e passagem de ano no Porto, Londres em dose dupla e viagem a Turim cancelada por causa do vulcão. Alguns jantares, idas ao cinema e o início da dura realidade (cada um para seu lado).
Mas por outro parece que foi há muito tempo.
Penso no meu eu há 6 anos atrás e quase não me reconheço. Cresci muito, aprendi muita coisa nova, sei que passei a ver a vida com outros olhos, com os olhos de alguém mais ‘crescido’ no fundo. Tornei-me menos crente, mais desconfiada, mas ao mesmo tempo mais tolerante com os outros, de certa forma.
Ao fim de seis anos é tempo de encerrar um capítulo da minha vida. Não gosto, habitualmente de despedidas, e por isso prefiro não pensar muito n’ “o fim”, afinal “o fim” de algo é sempre o início de outra coisa e prefiro focar-me nisso.
Muitas aventuras mais virão...
E sei que as pessoas de quem eu gosto, aquelas pessoas que cruzaram o meu percurso de vida em algum ponto, e que me marcaram das mais variadas formas permanecerão. Outras talvez veja muito pouco ou nada a partir de agora. Não é o que se vai perder que me cansa ou me tira horas de sono, porque sei (e já o disse tantas e tantas vezes) quem é importante fica. Eu sei do que falo. Eu sei que se for bilateral o querer bem e a amizade desinteressada, bem que pode vir um país ou vários, até um continente de distância, que o sentimento não se desvanecerá. A única coisa que pode separar duas pessoas é não falar a mesma língua.
3 comments:
Quem me dera poder dizer isso também já... mas ainda falta um bocadinho!
Desejos de tudo de bom para o esta nova etapa da tua vida.
Acho que o sentimento é geral! Os últimos anos foram definitivamente marcantes e mais ou menos todos crescemos e mudámos um pouco! A partir daqui as coisas não serão de facto as mesmas mas o bom não tem que se perder já que como disseste aquilo q é importante fica!
Tu fazes parte da minha meia duzia que quero que fique exactamente pela expressão que utilizaste, pela "amizade desinteressada"!!
De qq das formas e porque o texto a isso apela: Parabéns por teres chegado ao fim e mto Boa sorte para as próximas etapas!!
Beijinho!
gostei!! :)
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