Eu gostava de ser optimista, por uma vez na vida. Mas tenho a impressão que estes próximos 10 dias vão ser um pequeno terror psicológico e físico. Tudo o que eu quero é ver este pequeno inferno passado e voltar a ter uma vida, sim porque isto já é mais sobreviver.
Dia 19 de manhã, primeiro dia de 'liberdade' em muito tempo, quero apenas acordar e pensar 'o que vou fazer hoje?', de certeza que actividades aliciantes não vão faltar (e não vão envolver olhar para o Harry!!!). Desde o mais domingueiro dos desejos que tenho vindo a desenvolver, de fazer (e posteriormente comer, claro está) umas panquecas com mel ou simplesmente ver um filme no recato do lar debaixo de uma manta quentinha, até ir passear por Lisboa (nem que chova calhau), ver umas lojas (que não on-line), ver os amigos (que não vejo há uma eternidade, já nem contabilizo para não deprimir), ir almoçar à praia (nem que estejam ondas de 30 m), pintar as unhas de uma cor bonita quiçá, pondero até ler um livro (mas friso, que não meta glomerulonefrites nem taquiarritmias), ouvir uma boa música deitada na cama sem me mexer, dormir a sesta, ir abanar o esqueleto. Bom a lista de desejos é tão grande que mais vale nem pensar.
Claro que o caminho que me falta percorrer ainda vai ter muitas pedras, momentos de desespero em que vou ter vontade de desistir de tudo (ridículo, para isso mais valia tê-lo feito em julho e ir lá meter as cruzinhas ao calhas, porque agora seria morrer na praia), vão existir momentos em que o coração vai acelerar tanto que eu vou ficar sem ar (sim, já aconteceu, mas felizmente voltei a ter ar passado um bocado ou não estaria a escrever, right?), entre outras coisas.
Wish me luck... Porque depois de tudo continuo a achar que 30-40% da coisa baseiam-se nisso...
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