Sunday, May 29, 2011

Negócios da China...

Tenho uma revelação bombástica a fazer: hoje comprei umas calças de ganga modelo skinny da Levi's Curve ID (Bold Curve) por 29€.
Saí da loja o mais depressa que pude, não fosse alguém parar-me pelo caminho a dizer que havia um erro, que não podia ser, que se tinham enganado, que jamais em tempo algum umas calças que custam ~115€ podiam algum dia custar 29€, nem nos meus sonhos, nem numa das minhas incursões em busca de "negócios da china", e que se eu as quisesse levar teria de pagar a diferença...
Gosto muito de comprar coisas em promoções, (muito) mais baratas do que seria suposto, mas desta vez quase me senti a roubar. Quando cheguei ao carro ainda olhei para trás, só para confirmar que não vinha mesmo ninguém a correr atrás de mim...

É que nem na Índia eram tão baratas...

Saturday, May 28, 2011

The Vaccines - Post Break-Up Sex


Sai um like para esta música.

Não se avizinha o meu aniversário nem tão cedo vai ser Natal, mas se alguém estiver na onda da caridade pode sempre oferecer-me o bilhete para o SBSR... É à vontade...

Tuesday, May 24, 2011

Last night (2010) - Massy Tadjedin *******

Guillaume Canet & Keira Knightley @ Last night

Acho que este filme aborda uma questão fundamental em relação à infidelidade. Trai mais quem o faz por atracção física (passageira, zás e pronto), ou quem sem entrar nos meandros da acção propriamente dita tem sentimentos fortes envolvidos.
Ou é igualmente 'condenável'.
Não sei se foi da interacção dos próprios actores entre si ou não, mas achei a Joanna e o Alex um 'casal' muito mais empático. Talvez também porque sinceramente a interpretação da Eva Mendes e do Sam Worthington foi bem mais fraquinha que a destes dois, a meu ver.
É um filme interessante, ao estilo de Closer, mas (muito) menos forte.

Monday, May 23, 2011

La Solitudine dei Numeri Primi


La solitudine dei numeri primi (2010) - Saverio Costanzo *******

Com direito a Fiume Po e Parco Valentino para matar saudades.

5 dias, 5 filmes

Majka asfalta (2010) - Dalibor Matanic *****


Unknown (2011) - Jaume Collet-Serra ******


Pina (2011) - 3D - Wim Wenders *****


Les amours imaginaires (2010) - Xavier Dolan *******


Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides (2011) - 3D -Rob Marshall *******

Tuesday, May 17, 2011

"Porque ele não era escritor, ele nem sabia escrever e, mesmo que soubesse escrever, que tivesse o talento de saber escrever, como outros o dom de uma voz, ele não podia ser escritor, porque ele, como outros, afinal não podia ser o quer que fosse, ele que tinha sido várias coisas sem em nenhuma se reconhecer, adiando o sei destino para mais tarde, sempre para mais tarde, o destino que julgara, sim, ser o de escritor e não era. (...)
Porque ele não era um escritor, ele, afinal e como todos os outros, também não era o que sempre desejara ter sido, quisera mais do que tudo ser, ele, como todos os outros, não sabia quem era, nem o podia vir a saber, já que ninguém se reconhece senão aos poucos para depois se desconhecer na ficção de se saber sem saber. (...)

Pedro Paixão in boa noite

A chave ou o dinheiro?

Vou a um baptizado no sábado e estou com algumas dúvidas em relação ao que devo dar...
Essas trapalhadas que há nas ourivesarias e que não servem para nada tipo talheres, coisas para pôr guardanapos, albums com incrustações em prata não obrigada, que talheres há no IKEA, o coiso para pôr guardanapos depois não faz conjunto com nada e albums há bastantes na Fnac a bom preço e alguns mais bonitos. Pulseiras e brincos (é uma menina) também não quero dar, porque acho pimba. Para além disso tenho coisas dessas e não as uso, a minha mãe diz que fica sempre bem que é uma coisa para a vida, que fica, mas eu não estou à espera que daqui a 20 anos a criança se lembre sequer de quem lhe deu.

Resta-me pouca coisa, de facto, já comprei um vestidinho cor-de-rosa na zara com um casaquinho branco só por gracinha, mas claro que estou a pensar oferecer mais qualquer coisa.

A minha questão é o quê? Dinheiro, eu sinceramente acho que dá sempre jeito e os pais podem aplicá-lo da melhor forma que entenderem, claro que o ideal será colocarem na conta da criança porque assim um dia mais tarde sempre tem um pé-de-meia.

A outra opção é cheque-prenda de uma qualquer loja de bebés tipo 'chicos' e afins, mas a criança já tem quase 1 ano, suponho que com esta idade cadeiras e banheiras e berços e essas trapalhadas todas já as tenham.

Dinheiro?

The Gift - RGB


You've got to love it, 'cause it's absolutely perfect!
Então é assim. (...) Ela não era quem eu esperava porque eu já não esperava ninguém e mesmo se esperasse alguém quem chega é sempre diferente de quem se espera, mesmo, sim mesmo, quando é essa mesma pessoa. Mas não era a mesma pessoa. Era uma pessoa que eu nunca tinha visto, nem imaginado poder existir como, claro, sempre acontece com todas as pessoas, se bem que em graus mais ou menos surpreendentes. Sim porque ela era bela. Não era gira ou mesmo bonita, era bela, e isso me assustou, me encantou, me enganou sem qualquer maldade porque ninguém é responsável pela sua beleza apesar da injustiça grande que há sempre nisso. (...)

Pedro Paixão in boa noite

Monday, May 16, 2011

Plus, às vezes há o bónus das dedicatórias que eu acho um doce.

Na primeira folha do livro "As rosas de atacama" pode ler-se:

"Que a fada do açúcar polvilhe os teus sonhos de paz, saúde e amor." MP

Chega a ser perturbador ter um livro que pertenceu a outra pessoa.
E pergunto-me inevitavelmente, porque é que esta pessoa "teve" de dar/vender o livro (eu sinceramente não sei se seria capaz de me livrar assim dos meus livros, ainda para mais os que têm dedicatórias)...
Será que ficou sem dinheiro e teve de vender tudo a preço de saldo.
Será que a pessoa que lhe deu este livro deixou de ser especial.
(O mais engraçado é que da maneira que está escrito tanto pode ser uma amiga para uma amiga, de um amigo para uma amiga ou vice versa, uma namorada para o namorado ou vice versa.)

Gosto desta magia que estes livros transportam, de certo modo sem ser de propósito.

Quando fui na semana passada à Feira do Livro já tinha ficado muito orgulhosa com a minha aquisição. Comprei "Uma ideia da Índia" num daqueles desconto do dia por 9,80€! E já agora, para se perceber a diferença custava 16,35€ na Fnac, 14,72€ com desconto de cartão cliente...

Mas este Domingo, que andei a esgravatar numa espécie de alfarrabistas que estavam ali instalados na Avenida da Liberdade, no âmbito da iniciativa de dinamizar a principal avenida da cidade, consegui comprar 3 livros por 9€!! E não eram livros do tempo da avozinha, tipo aqueles clássicos Dr. Jivago e Diários da Fanny já bolorentos e afins.

Assim, já andava a querer ler qualquer coisa de Pepetela desde que o ouvi uma vez na prova oral da Antena 3. E vi lá este "A montanha da água lilás" do ano 2000 que me custou 3€! A título comparativo na Fnac custava 5,95€ (5,36€ com desconto de cartão cliente).

De seguida vi este livro de Luís Sepúlveda "As rosas de atacama", do ano 2000 também, que ficava mesmo bonito ao pé dos outros 3 que já tenho do autor, de quem gosto, e comprei por 4€. Custava 6€ na fnac (5,4€ com desconto de cartão cliente), e sim, aqui a diferença não é muito espectacular.

Por fim, vi este livro de Pedro Paixão, autor que nunca li, mas que ando há imenso tempo com vontade de ler e assim trouxe "Boa noite" comigo também, este mais velhinho, editado pela primeira vez em 1993, e que pelo que percebi é um dos primeiros livro do autor, por mais 2€. Segundo o site www.wook.pt custava 8,88€. (Não encontrei referência no site da Fnac.)


P.S. Nada contra a Fnac, eu sou fã nº1, deve ser a minha loja preferida, adoro pasmar por lá em frente a tudo o que eles lá vendem, principalmente livros, confesso. E só tenho a dizer bem deles, do serviço, das entregas em casa, etc etc. Foi só mesmo para ideia em termos de comparação.
Claro que também adoro o prazer de abrir um livro novinho em folha acabado de comprar.
Mas volta e meia tem graça isto de ler livros que já passaram por outras mãos, e que acabam inevitavelmente por ser muito mais baratos.

Wednesday, May 11, 2011

Books 2011

Passada a adinamia dos primeiros meses do ano, relacionados, penso eu de que, com o longo e infeliz período em que me vi obrigada a ler por obrigação (é redundante, pois eu sei que é, mas é que foi assim mesmo...), comecei numa ânsia livresca e já lá vão:
- "Coragem, Eduardo!" de Eduardo Barroso -> Não adorei porque sinceramente as crónicas andam sempre à volta do mesmo ... "Ah e tal que sou tão espectacular", "Ah e tal que o meu sporting é que é bom"... Muito egocêntrico para o meu gosto!
- "A lua pode esperar" de Gonçalo Cadilhe -> De fazer sonhar com outros lugares/outra vida, as usual.
- "No mar há crocodilos" de Fabio Geda -> Oferecido pela mana no aniversário e até agora o melhor deste ano! 5 estrelas! (O melhor do ano passado foi "Cem anos de solidão" de Gabriel García Marquez).
- "A saga de um pensador" de Augusto Cury -> Oferecido pela X. no aniversário no ano passado. A história é um cliché do princípio ao fim, mal escrito que dói, mas a mensagem é de esperança e de luta contra a discriminação das doenças mentais, o que acaba por salvar a honra do convento, tendo em conta a intenção a que se propõe.
- "Uma ideia da índia" de Alberto Moravia -> Lê-se bem, faz umas descrições engraçadas, mas aprofunda pouco algumas coisas que pensei que iam ser interessantes de esmiuçar num livro deste género.
- " Terceiro Livro de Crónicas" de Antonio Lobo Antunes -> Ainda vai a meio, mas parece-me bem. Gosto do estilo de escrita e da fluidez do discurso em que tão depressa está a falar de batatas como de uma senhora linda, e no entretanto a coisa encadeia-se tão bem e faz tanto sentido...

É a crise, meus amigos....

Acho que até o negócio das nails começa a fraquejar...
Aí há coisa de 1 ano ou 2 que foi a última vez que pus os pés (de princesa) num corner, e que coincidiu mais ou menos com o boom das "benditas" unhas de gel, aquilo era um entra e sai, um entra e sai constante...
Hoje cheguei:
- "Boa tarde, para pedicure é preciso marcação?"
- "Convém..." (esteticista com unhas de gel até à china e pintadas de azul berrante, cabelo loiro com extensões, mini saia e tatuagem na perna enquanto masca uma pastilha elástica) "... Para quando é que queria?"
- "Se fosse possível para agora..."
- "Agora?!!" (momento de pânico momentâneo que se desfaz após vista de olhos rápida pela agenda) "... Pode ser!"
E enquanto eu lá estive não houve quem entrasse, não houve quem saísse.
Moscas talvez.