Corria o ano de mil-novecentos-e-trocó-passo, era eu ainda uma criança muito magricela e enfezada, quando fui ao cinema ver o grande hit da época: O TITANIC (leia-se TAITENIC que nunca gostei da saloiada aportuguesada TÍTÁNÍC).
O resultado foi que tendo o filme mais de três horas!!! eu consegui chorar pelo menos 2 delas!!! Aliás, lembro-me que o meu pai foi buscar o carro ao estacionamento e apanhou-nos à entrada do centro comercial e eu ainda soluçava por essa altura (é um facto, as lágrimas até já tinham secado! não que seja difícil, que sou conhecida por esse mundo oftalmológico fora como a garota que tem pouca lágrima...)! Um dramalhão daqueles à maneira! Mas pronto, viu-se uma vez, acho que até vi outra vez em casa (a minha irmã comprou a CASSETE - sim por essa altura não havia dêvêdês nem emepêtrês nem outras coisas terminadas em ês) e já não tive tanta vontade de chorar, mas vamos cá ver, alguma vez eu ia ao cinema VOLTAR a ver o filme, desta feita em 3D? O pior que me podia acontecer era passar mais de duas horas a chorar de novo, porque o 3D deve meter ainda mais impressão...
Uma coisa é um bom (e de preferência curto e não baseado numa história real) drama, de preferência cómico-drama. Agora ir-me enfiar numa sala de cinema mais de 3 horas para passar de novo por toda aquela angústia?
É que o filme é mesmo triste malta... James Cameron não habia nexexidade!