Saturday, June 28, 2014
Meu querido mês de Junho
Ou voltando a esse velho hábito que são as leituras...
Terminei de ler "O ano da morte de Ricardo Reis", escrito por José Saramago em 1984. De todos os livros que já li do Saramago (que adoro!) foi sem dúvida o que menos me prendeu, tanto é que levei quase um ano a acabar de o ler.
Pontuação 2 em 5.
Li "O Elefante Evapora-se" de Haruki Murakami, tratou-se da minha estreia com este autor por isso não tenho termo de comparação, posso dizer que inicialmente (leia-se há alguns anos atrás) não tinha grande expectativa nos livros deste autor, mas após algumas pessoas me terem falado bem das suas obras decidi ler por mim e tecer a minha própria opinião. Claro que um livro não faz uma obra, e terei de ler mais um ou dois para firmar uma opinião mais forte, mas para já não fiquei entusiasmada. Este livro trata-se de um compêndio de 17 contos escritos entre os anos 80 e 90 e talvez por não existir uma continuidade não prenda a atenção em especial. Gosto do surrealismo implícito, mas comparativamente ao grande mestre Gabriel García Márquez deixa a desejar. Mas mais uma vez seria injusto comparar um livro com a obra (que já li quase toda) desse escritor que também adoro.
Pontuação 2 em 5.
Li ainda "Jerusalém" De Gonçalo M. Tavares, editado em 2004. Era um autor cuja obra também desconhecia ainda, mas que há já vários anos andava para ler, uma vez que já ouvi dizer que é "o novo Saramago", entre outras coisas. Adorei o livro, apesar da história ser algo perturbadora, daquelas que uma pessoa fica a matutar o que pode até não ser bom por um lado, é espectacular por outro, porque de facto consegue prender do início ao fim. O enredo está extremamente bem montado e a escrita é muito boa. Uma agradável surpresa! Agora claro que quero ler mais coisas dele, para perceber se foi paixão à primeira vista ou se é coisa para durar uns anos!
Pontuação 5 em 5.
Por último li "O Cego de Sevilha" de Robert Wilson, escrito de 2003. Já conhecia o autor de livros de crimes e policiais, uma vez que li "O Último Acto em Lisboa" com muito agrado já há alguns anos. Gostei mais uma vez desta obra, mais uma vez um enredo muito bom com alguma emoção e com aquela expectativa de ter de largar o livro mas não saber o que vai acontecer a seguir. No último dia já era bastante tarde e faltavam-se 25 páginas para acabar o livro, por isso no dia seguinte até voltar para casa passei o dia a pensar "o que será que vai acontecer?", só para imaginarem que prende de facto o leitor. Tenho mais um dele em casa para ler, num futuro próximo.
Pontuação 4 em 5.
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