Tuesday, February 19, 2008

eternal sunshine of the spotless mind




" I could die right now, Clem. I'm just... happy. I've never felt that before. I'm just exactly where I want to be. "
Joel in eternal sunshine of the spotless mind



Sunday, February 17, 2008

Ninguém disse que os dias eram nossos
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que podia arrancar sempre, mais uma madrugada

Ninguém disse que o riso nos pertence
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que podia arrancar sempre, mais uma gargalhada

E deixar-me devorar pelos sentidos
E rasgar-me do mais fundo que há em mim
Emaranhar-me no mundoe morrer por ser preciso
Nunca por chegar ao fim

Ninguém disse que os dias eram nossos
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que sabia arrancar sempre, mais uma gargalhada

Mafalda Veiga, Por Outras Palavras

Thursday, February 14, 2008


"Without you, today's emotions would be the scurf of yesterday's."
Hipolito, in Le Fabuleux destin d'Amélie Poulain

Wednesday, February 13, 2008

Ainda em relação ao post que continha a ideia do filme Trainspotting, e em relação a um post que li noutro blog, que por assim dizer defendia a ideia contrária...

Caso 1 - (talvez a maioria) temos uma pessoa 'igual às outras', por assim dizer tem aqueles objectivos que a maioria tem, do casar e ter filhos, ter um emprego e ganhar bem, ter uma casa e um animal de estimação, ter um carro e querer juntar dinheiro para comprar um melhor...
A pessoa acaba sempre por sonhar em ter uma vida diferente, livre (e o que é ser livre, pois isso já são outros quinhentos, fico-me por esta inquietação e recusa em escrever a expressão 'livre' de ânimo leve), e sem tudo aquilo que na verdade conquistou... Vá, correr por aí, ir pelo mundo fora, ser audaz e ousar-se a viver uma vida completamente diferente, desregrada...

Caso 2 - depois há aquelas pessoas que não tendo uma vida 'normal', que fazem o que querem, vão onde lhes apetece, dizem o que pensam, comem o que e às horas que lhes parece bem, sonham na verdade um dia serem capazes de obter a chamada vida normal...


ASSIM...

Não será que de uma maneira ou de outra, de qualquer modo que vivamos, vamos estar sempre a imaginar os caminhos paralelos que podíamos ter escolhido?

E no dia em que nos sentissemos 100 % felizes e realizados com a vida que temos, será que explodíamos? morríamos? ficávamos num estado catatónico para sempre?

Acho mesmo que é a possibilidade de mudar, de fazer algo melhor, de sonhar, que faz com que a vida faça sentido...

E não será que ao termos atingido aquilo que queríamos, exactamente, sem tirar nem por, nessa altura não mudam também os nossos sonhos e perspectivas para continuarmos eternamente à busca de algo? (não sei bem o quê, e se calhar ninguém saberá...)

as coisas boas de se viver num quarto andar sem elevador!

1. fazes GAG (gluteos, abdominais e gambe), enquanto sobes as escadas!

2. quando transportas sacos do supermercado fazes inclusivamente exercício ao bícipete, quiçá ao trícipete!

3. afastas eventuais vendedores de porta a porta (nao sei se se usa disto cá em italia, mas de facto se eles subissem até à minha porta eu comprava-lhes qualquer coisa, mais que não fosse pelo esforço)!

4. mesmo que tenhas os pés cheios de lama ou porcarias afim, quando chegas cá acima já não há vestígios!

5. tens uma boa desculpa para mal entrares em casa, te sentares no sofá!

Monday, February 11, 2008

Prefiro andar 5 minutos de bicicleta a sofrer de frio intenso, a andar a pé meia hora e vir a sofrer aos bocadinhos de frio...