Sunday, December 24, 2006

Mulher mata marido por cerveja quente


Uma mulher matou o marido por este lhe dar uma lata de cerveja quente. O homem, de 70 anos, foi baleado quatro ou cinco vezes no peito pela companheira numa discussão. O motivo do tiroteio teve por base uma simples lata de cerveja, que supostamente estava quente. A americana, desagradada com a situação, decidiu pegar numa pistola e disparou sobre o marido(…)
In notícias
destak


ah valenteee, inda dizem que as mulheres não gostam de cerveja

Saturday, December 23, 2006

compras, estorvos e telemóveis

Há um fenómeno interessante com que me deparo, de cada vez que ando às compras…
É que volta e meia, vê-se uma pessoa a estorvar a passagem e com os olhos fixos num ecrã de telemóvel e com os dedinhos a mexer a uma velocidade impressionante, como quem escreve uma mensagem…
É verdadeiramente uma praga, dado que alguns, não só estorvam a passagem, como andam enquanto têm os olhos fixos num ecrã de telemóvel e com os dedinhos a mexer a uma velocidade impressionante, como quem escreve uma mensagem… E de repente tropeçam ou numa pessoa, ou numa prateleira ou em qualquer coisa que não esteja absorvida na escrita da dita mensagem…

E há outra coisa que se repararem bem, também tem imensa piada, que é quando uma pessoa a olhar para o telemóvel se desata a rir, como quem acaba de receber uma mensagem… E que caras de parvas que algumas pessoas conseguem fazer…

Sunday, December 17, 2006

O sr.que arranjou o esquentador e que percebia tanto daquilo como eu de bricolage (pronto,nao exageremos,talvez eu perceba um pouco mais de bricolage)


Sabem aquelas pessoas que se vê que não percebem minimamente do que estão a fazer?
Pois, é mais ou menos isso… A avó que não percebe nada de esquentadores chama o homem para o arranjar, porque ele deixou de funcionar (o esquentador, não o homem!)… E aí chega ele no seu jeito bonacheirão de papa-almoços de quem percebe tanto daquilo como a avó… E não é que ele não percebe mesmo nada daquilo?
Manda para o ar as seguintes pérolas:
“Epá, isto ‘tá complicado”
“Olhe, parou de pingar…pronto, não mexa mais”
“Sabe, é que isto é como as pessoas, chega uma altura que o material adoece”
“Dê graças a deus por ter sido esta peçazinha, porque se fosse a outra era 80 euros”
“Olhe eu não sei muito bem do que é, mas deve ser da torneira”
“Vamos deixar assim e se piorar já sabe, ligue-me” (estando o dito esquentador a pingar a uma velocidade de um balde por hora)
Resumindo, a 65 euros por 20 minutos, sem precisar de perceber nada do assunto, estou desconfiada que o futuro é ser consertadora de esquentadores…

Friday, December 15, 2006

natal no meu blog




Será possível que quase a duas semanas do Natal comecem já a dar aqueles programas do natal nos hospitais, natal das prisões, natal na vila do natal, natal no hospício, natal na lapónia, natal do pai natal etc etc?
Pior ainda, cheio de criancinhas irritantes, e com apresentadores que fazem que adoram criancinhas, mas que têm tanto jeito para esses monstrinhos como eu?
É por estas e outras que eu adoro o natal...

Tuesday, December 12, 2006

E agora, um momento cultural


“Tinha a resistência de uma bactéria obstinada e a frugalidade de uma carraça agarrada a uma árvore e que se alimenta de uma gota de sangue, que rapinou anos atrás. O seu corpo apenas necessitava de um mínimo de comida e de roupas. A sua alma de nada precisava. Os sentimentos de estabilidade, afecto, de ternura, de amor, ou lá como se chamam todas essas coisas que se afirma serem indispensáveis à criança eram, por completo, dispensáveis ao pequeno Grenouille. Parece-nos mesmo, pelo contrário, que a fim de conseguir viver, ele decidira simplesmente pô-las de lado para sempre. (…) Fora um grito deliberado, quase poderia dizer-se um pouco prematuramente deliberado e através do qual o recém-nascido tomara partido contra o amor, e, no entanto, a favor da vida. Cabe vincar que, dadas as circunstâncias, esta última só seria aliás possível sem o primeiro, e caso a criança tivesse exigido ambos, decerto não tardaria a morrer miseravelmente. É verdade que, naquele momento, poderia ter escolhido a segunda possibilidade que se lhe oferecia: calar-se e passar do nascimento à morte, sem fazer o percurso através da vida, poupando simultaneamente ao mundo e a si próprio uma série de infortúnios. Para se esquivar, no entanto, teria necessitado de um temperamento submisso inato e isso era coisa que Grenouille não possuía. Foi logo de início, um ser abominável. Apenas escolhera a vida por uma questão de desafio e pura malvadez.
Não a escolheu, naturalmente, como o faz um adulto, servindo-se da sua experiência e do maior ou menor índice racional quando se vê frente a duas opções distintas. Contudo, escolhera-a de uma forma vegetativa, à semelhança de um feijão que se deita fora e decide germinar ou prefere renunciar.
Ou ainda à semelhança da carraça na sua árvore, à qual, no entanto, a vida apenas tem a oferecer uma permanente hibernação. A pequena e feia carraça que confere ao corpo cor de chumbo e forma de uma bola, a fim de expor o mínimo de superfície possível ao mundo exterior; que alisa e endurece a pele para nada deixar filtrar e para que nada dela passe para o exterior. A carraça que se faz deliberadamente pequena e insignificante para que ninguém a veja nem a esmague. A carraça solitária, fechada e escondida na sua árvore, cega, surda e muda, e apenas ocupada durante anos a fio a farejar nos lugares à sua volta o sangue dos animais que passam e que jamais atingirá pelos seus próprios meios. A carraça podia deixar-se cair. Podia deixar-se tombar no solo da floresta, e, apoiada nas suas minúsculas seis patas, arrastar-se uns milímetros em qualquer sentido e dispor-se a morrer debaixo de uma folha, o que não constituiria uma perda, deus bem o sabe! Contido, a teimosa, obstinada e repugnante carraça permanece emboscada, vive e espera. Espera até que um acaso extremamente improvável lhe traga o sangue de um animal à sua árvore. E é apenas nessa altura que ela sai da sua reserva, se deixa cair, se pega, morde e mergulha nesta carne desconhecida…”

Patrick Süskind in “O perfume”

Sunday, December 10, 2006

verdade ou mentira


"MECÂNICO DESTRÓI CARRO CONTRA POSTE

Um mecânico, que tinha terminado um pequeno conserto num Porsche Carrera Gt, destruiu-o contra um poste telefónico, quando o levava de volta ao cliente. O mecânico, Chris Numme, disse que, para evitar bater num camião, teve de dar uma guinada com o carro, acabando por perder o controlo da viatura. Segundo Numme, ele não ia mais rápido que uns 50 km/h (...)"
in Destak

ora o que eu tenho a perguntar é: quem é que acredita que o homem ia num Porshe carrera Gt a 50 km/h, conseguindo descrever um acidente tão complexo, de modo tão exímio, como quem tirou a carta ontem e nem é mecânico nem nada?

Friday, December 8, 2006

Ideias pó futuro

Sei que já houve muita gente a dissertar sobre isto (o grande profissional da criatividade Nuno Markl, incluindo), mas...
"Porque é que as pessoas enquanto estão a falar ao telemóvel andam?"
Eu acho um fenómeno interessantíssimo, poderá vir a ser adoptado, por exemplo para pessoas que necessitam de fazer um pequeno exercício físico diário, espécie de uma pequena caminhada, mas que têm dificuldade em cumpri-lo (pessoas com problemas de obesidade, de coração ou de marcha...)
Assim o médico (p.ex.) poderá passar a dizer, aquando da consulta, "olhe você precisa andar meia hora diária, para isso vamos inscrevê-lo no clube dos amigos do coração e do telemovel, que consiste num grupo de pessoas que necessita de caminhar, tal como você, assim quando um dos inscritos necessitar de caminhar escolhe à sorte e telefona para alguém, assim ambos fazem exercício... Ah, e com um programa especial pode ainda fazer conferência com várias pessoas ao mesmo tempo, e aumentar a velocidade de marcha...

Sunday, December 3, 2006

Viagens

Adoro quando as pessoas vão viajar e trazem-me souvenirs e chocolatinhos e prendinhas e não sei o quê...
Mas a parte que eu mais detesto das minhas parcas viagens (sou uma pessoa pobre, não passo a vida num avião) é a parte de ter de comprar porcariazinhas, vulgo lembranças, para uma carrada de gente, e gastar uma pipa de massa (gasta-se mais dinheiro nessas coisas que na viagem em si, daqui a bocado) e em vez de andar apenas e só a aproveitar o sítio, visitar sítios interessantes e simplesmente passear, tenho é de andar preocupada em ir correr centros comerciais, lojas, e todo e qualquer botequim à procura da prenda perfeita...resumindo, uma seca...para este tipo de aborrecimentos já chega o natal!!
E como acabar com esta tendência suicida dos "souvenirs das viagens"? Da próxima vez que for a algum sítio,já sei, vou tipo em missão super ultra mega (ri) secreta que é para evitar a perguntinha da praxe "então e a minha lembrancinha, hein?" (é que eu não fui lá, se calhar até nem gosto muito do destino visitado, isso não me vai trazer qualquer tipo de recordação, vai na volta e daqui a 2 anos deito o trambolho fora, mas sem souvenirzinho não há sorrisinho)
Bahh

Friday, December 1, 2006

Como crescer alguns centímetros (em altura)...

Há coisas que suscitam em mim, o espanto e a dúvida...

Todos conhecem o poema escrito inicialmente pela grande Florbela Espanca (suicidou-se), "ser poeta é", posteriormente passado para música pela voz do não mais pequeno Luís Represas (ainda mais ou menos vivo)... E esse poema diz então: " Ser poeta é ser mais alto" STOP
...
Ora aí está, sempre me achei um pouco pequenina, e achei aqui a resposta para os meus problemas... Eu que sonhava em como seria maravilhoso ter mais 7 cm (chegar aos 1,70m seria daquelas metas de vida absolutamente inconcretizáveis)... descobri a maneira (que eu pensava até ao momento ser impossível) de ser mais alta, ora claro está, se "ser poeta é ser mais alto", se eu quero ser mais alta, preciso é de ser poeta...