Tuesday, November 20, 2007

Tonight, I'll show you how dreams are prepared. People think it's a very simple and easy process but it's a bit more complicated than that. As you can see, a very delicate combination of complex ingredients is the key. First, we put in some random thoughts. And then, we add a little bit of reminiscences of the day... mixed with some memories from the past... Love, friendships, relationships... and all those "ships", together with songs you heard during the day, things you saw, and also, uh... personal... Okay, I think it's one.

Stephane in La Science des rêves
The unlucky are nothing more than a frame of reference for the lucky. You are unlucky, so I may know that I am. Unfortunately the lucky never realizes they are lucky until it's too late. Take yourself for instance; yesterday you were better off than you are off today but it took today for you to realize it. But today has arrived and it's too late. You see? People are never happy with what they have. They want what they had, or what others have. The grass is always greener on the other side.

The Rabbi in Lucky Number Slevin

Wednesday, November 14, 2007

GET TOGETHER

Do you believe in love at first sight? It's an illusion, I don't care!!

Monday, November 12, 2007

relações à distância…sim ou não?

Agora que aqui estou a cerca de 2000 km de casa, tal como muitas outras pessoas, chega-me cada vez com mais veemência esta questão…

Ora por aqui fazendo uma média assim a olho, cerca de metade dos erasmus têm namorado… E o facto é que estamos aqui há cerca de 2 meses e já vi algumas coisas engraçadas…
O que faz um gajo (digo gajo no termo lato, não gajo masculino, mas gajo pessoa - gajo ou gaja -) ter uma relação de há 3 ou 4 anos ou de meses who cares, e chegar aqui continuar com uma relação em Portugal e andar para aí desenfreadamente a comer gajos (outra vez gajos no termo unissexo - tipo cabeleireiros estão a ver -)?
Quer dizer quem vem para erasmus já sabe que isto não é propriamente o mesmo que ir para uma colónia de férias em retiro espiritual (ia falar de Taizé, mas não é um bom exemplo porque quando se fala de Taizé a maioria das pessoas conhece não pelo clima religioso, mas porque ‘há lá suecas muita boas para um gajo comer’ ou ‘há lá americanos muita loucos para uma gaja conhecer melhor) … Enfim mas fica a ideia, apesar de isto também não ser para aqui o bordel da Tia Xica, vamos manter o respeito claro!
Então pronto prosseguindo aqui no raciocínio… que faz um gajo continuar com um gajo, se à partida já sabe que o seu desejo é vir para aqui abardalhar o sistema? Das duas uma… quer dizer, porque também acredito no meu bocadinho de coração inocente, que existirão pessoas que gostam mesmo do gajo que deixaram lá na terra e que nem lhes passa pela cabeça a ideia da traição… No entanto também há por aqui aqueles que não estão nada ralados e vão comendo estes e outros de modo quase industrial, mantedo gajo na terrinha… Qual é a ideia? Espero que as pessoas que ficaram lá na terra se apercebam da cena e que não sejam parvas… Ao menos se um gajo chega ao seu país de origem no fim do erasmus e diz – ‘olha gajo quero acabar contigo porque comi 500, e agora não me sinto bem em continuar contigo’, que o gajo que lá ficou tenha também para lhe dizer –‘epá desculpa lá, eu achei que isto não estava a resultar bem à distância então na tua ausência comi assim por alto uns 501, eu na verdade não te queria dizer, sentia-me tão sozinho, mas já que tu também te andaste por lá a divertir, estamos quites… Bye bye arrivederci’
HIHI

Estou ansiosa por escrever sobre isto no fim da minha estadia… Acho que vou fazer um gráfico de barras para fazer a apreciação estatística daqueles que continuam com gajo e aqueles que acabaram! (coisas de quem não tem mais nada que fazer, portanto =P)

Friday, November 9, 2007

odeio esta sensação de quem sabe o que inevitavelmente vai acontecer...

detesto pensar que nada posso fazer para evitar uma coisa que já ando a esperar há algum tempo...

detesto facadas nas costas, detesto pensar que vou ter de lidar com isso de novo... detesto estar para aqui sentada e saber que nada posso fazer...

detesto saber que a conjuntura avança em direcção às minhas previsões, e que o pesadelo virá mais tarde ou mais cedo para me apanhar!

enquanto aqui estiver neste cantinho do mundo sei que estou protegida, não quero voltar...

traição

“Jura que não vais ter uma aventura
Dessas que acontecem numa altura
E depois se desvanecem
Sem lembrança boa ou má
E por isso mesmo se esquecem

Jura que se tiveres uma aventura
Vais contar uma mentira
Com cuidado e com ternura
Vais fazer uma pintura
Com uma tinta qualquer
Que o ciúme é queimadura
Que faz o coração sofrer

Jura que não vais ter uma aventura
Porque eu hei-de estar sempre altura
De saber
Que a solidão é dura
E o amor uma fervura
Que a saudade não segura
E a razão não serena
Mas jura que se tiver de ser
Ao menos que valha a pena “

Rui Veloso

Acho que este grande senhor teve um rasgo de inspiração divina quando escreveu esta letra… Ou é isso, ou sou eu que acho que a letra traduz na perfeição aquilo que eu penso!

Primeira parte: se for para ter uma simples aventura daquelas que não valem a pena, mais vale estar quieto! (também não percebo muito bem a necessidade de se andar a catrapiscar aqui e ali se se gostar muito da pessoa com que se está… Mas adiante, que não é sobre isso que o post se vai debruçar)


Segunda parte: se ainda assim se passar uma dessas aventuras que não têm qualquer tipo de significado (daquelas completamente inconsequentes que começa e acaba…imagine-se a situação… um gajo está extremamente bêbado e dá-lhe para ali, mas no dia a seguir nem se lembra), mais vale estar calado porque só se vai causar problemas se se contar a verdade. Porque a seguir virão crises de ciumeira e a coisa nunca mais vai dar em nada (o ciúme pode tornar-se em obsessão e não há quem aguente!)

Última parte: pressupõe-se que uma aventura não acontece apenas por causa de um dos elementos, que pode por exemplo estar a existir uma falta de companheirismo ou falta de compreensão, daí que se procure uma aventura do outro lado da cerca!
E termina dizendo que, já que se comeu…ao menos que se coma qualquer coisinha que preste! (porque se for para comer aí um burro – passar de cavalo para burro - mais vale continuar fiel ao cavalo).

Thursday, November 8, 2007

monólogo a dois

Será possível que uma conversa entre duas pessoas possa ser um monólogo, em vez de um diálogo?

Às vezes não vos acontece estar a estabelecer uma espécie de conversação com outra pessoa, e sentirem que estão principalmente a monologar um com o outro do que a dialogar?

Acontece-me quando falo com pessoas muito diferentes de mim, porque no fundo a criação de pontes que intersectem os dois seres são mais difíceis de estabelecer nesses casos...Daí que acabe por haver falta de interacção entre os dois discursos e se acabe por estar a falar cada um por si...

Tuesday, November 6, 2007

tropismo para problemas informáticos

Há aquelas pessoas que aparentemente só de respirarem para cima de um computador, fazem com que ele se avarie... Parece que eu sofro dessa síndrome!!

De modo que venho aqui expressar a minha miserável condição de inimiga informática número 1, que tanto transtorno e desespero me traz!!

- Começando por uma infância em que partilhava o dito do computador com a minha irmã... Não é que era sempre quando eu o ligava que o desgraçado se avariava??
- Até uma adolescência complicada em que tendo de partilhar o computador com a minha mãe, que percebendo menos do dito assunto que eu, conseguia encaralhar o computador o máximo possível de modo que eu própria ficava impossibilitada de o ligar...
- Até uma jovem adulta que tendo na sua posse um portátil de última geração (ou não), se vê face a problemas surreais como, há uns tempos, a seguinte situação: o meu babe, vulgo portátil, começa a apitar (incessantemente!!), desparece a imagem e nuuunca mais o consigo ligar!
- Até à última demonstração de profundo ódio que estes seres electrónicos nutrem por mim, no qual o computador de casa abria o MSN de toooooda gente...menos o meu!!

Eu não acredito em bruxas, mas que as há...Há!!

Monday, November 5, 2007

gajas que não conseguem amar mesmo vs gajas que não conseguem ser amadas

Isto pode parecer no mínimo o título de um daqueles correios sentimentais da revista maria...Mas não!!
É que no outro dia pus-me a pensar (coisa rara hein)... E deu-me para fazer uma pseudo-separação de atitudes face às relações, e por conseguinte formular uma classificação que divide o pensamento 'gajiano' dois tipo...

1. a gaja que espera que o gajo avance...imaginem...o gajo vem com ela fisgada, a gaja até não desgosta de todo do gajo...o gajo faz-lhe as vontades todas... não é que a gaja goste MESMO do gajo... quer dizer gosta dele... mas com toda a envolvencia que o gajo trás...porque o gajo em si até aí não lhe suscitava interesse por aí além... mas estão juntos... a gaja gosta de ser amada... o gajo gosta que a sua gaja goste de ser amada e a coisa continua a dar-se por algum tempo até que a coisa corra pó torto, ou seja que o gajo faça merda e temos a burra nas couves, ou que a gaja se enjoe de tanta servidão .
(a relação pode dar-se se o gajo não for panhonço, e conseguir ao mesmo tempo conciliar a sua fofice com uma atitude algo misteriosa, para que a gaja pense que não o tem por seguro, e que vá querendo mantê-lo debaixo de olho, 'nao va o diabo tecê-las')

2. a gaja que tem pânico que alguém se apaixone por ela... porque ela tem o mau costume de se apaixonar inesperadamente e de um momento para o outro por um gajo qualquer, que passa por ela na rua (epa estou mesmo a visualizar aquela cena fantástica do início do closer) e não consegue apaixonar-se por um gajo que conhece há anos, nem que ele suba ao pico 3 vezes no mesmo dia, e vá de joelhos do vaticano a fátima e volte...