Fundação José Saramago

A obra de Saramago emociona-me, não sei bem porquê. Tenho pena de não ter acreditado mais cedo que ele é o melhor escritor português, de ter dado ouvidos àqueles que sempre dizem "Saramago, é horrível de se ler, não se percebe nada!", sim é verdade que eu própria em 2007 comecei a ler o "Intermitências da Morte", mas mal o tinha começado e já estava a achar que ia ser uma seca. Não passei da página 5 ou 6. Não é meu costume, mas o livro era emprestado e verdade se diga nesse ano tive mais que fazer que me dedicar à literatura. Assim, foi só no ano passado, aos 25 anos de idade, quando fui ao cinema ao ar livre da quinta das conchas ver "José e Pilar" que me deixei contagiar pelo bichinho Saramaguista. Por essa altura tinha já "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" em casa, que viajou comigo para a Índia em 2010 e não chegou a ser aberto. Não sabia eu o que andava a perder.