Sunday, July 18, 2010
Thursday, July 15, 2010
Hoje fui à perfumaria em busca do meu perfume, meu perfume preferido, que uso há anos, que adoro, e do qual não me penso separar, quando a senhora da loja me disse que não estava a ver qual era e que dessa marca estava tudo naquela prateleira, e mais, insinuou que se não estava ali é porque não há no mercado.
Nem soube o que lhe dizer, tal era a tristeza.
Tenho de ir a mais perfumarias em busca do bicho.
Se não encontrá-lo é provável que corte os pulsos... É isso ou nunca mais usar perfume na vida e cheirar a catinga para toda a eternidade.
Wednesday, July 14, 2010
Monday, July 12, 2010
Devaneios de uma noite de verão
Transporto em mim um misto de orgulho e desilusão.
De vontade de ser eu mesma, mas por vezes um desejo irreprimível de ser alguém exactamente diferente.
Aquilo que os outros esperam de mim, mais do que aquilo que eu (não) sei esperar de mim por vezes entorpece, confunde e angustia.
Não são raras as vezes em que me sinto um corpo que deriva ao sabor de uma alma demasiado exigente com ela e com os outros.
Cada vez mais a multidão me apavora.
Mais um ou dois está bom, três talvez, quatro ou cinco chega a ser demais.
Já me chateia o pavonear autista do ser(-se) humano, que no geral quer ser o mais qualquer coisa de uma multidão, sem se afastar demasiado daquilo que se espera dele. (todas as pessoas querem ser diferentes, mas no fundo ninguém quer ser o MAIS diferente)
Quantas vezes prefiro eu um café a dois, sincero e íntimo ao invés de uma mostra egoísta da realidade humana que deseja exibição e admiração no matter what.
Estou farta do querer aparecer, do é tudo espectacular, só vou e só faço coisas populares que toda a manada faz. Vejo e sou visto.
Para mim sai um pouco de realidade por favor. Para os restantes uma rodada do costume (mais do mesmo).
Sinto saudades aquela realidade que pode ser bruta, feia e má, mas que pelo sim pelo não é mais verdadeira que muitas outras coisas. E tem sabor. E não querendo ser redundante, mas acabando por o ser, é real.
Acima de tudo é engraçado como às vezes quero dizer uma coisa, expressar-me de tal maneira e acaba por me sair um emaranhado de palavras que nada têm a ver com a ideia inicial.
Gostava mesmo de perceber estas coisas...
Para quê abrir mais vagas para o ensino superior, e fazer disso uma festa, se depois as pessoas não têm emprego?
Não seria melhor investir na formação de alguns cursos mais técnicos uma vez que há bastantes áreas com falta de mão-de-obra em vez de 'obrigar' as pessoas a andarem na faculdade 4 ou 5 anos a gastarem dinheiro para nada?
Não é que eu seja contra um país com uma alta percentagem de pessoas com curso superior. Acho muito bom quando isso acontece, é sinal que o país está a progredir e que há necessidade cada vez mais de mão-de-obra com uma mão-cheia de qualificações. Mas no estado em que nós temos isso serve para quê?
E já agora, para quê tanto 'fuchico' em relação às vagas de MEDICINA? As vagas começaram a aumentar há 6 anos e desde então não têm parado, cada vez mais e mais pessoas. Que há falta de médicos já toda a gente sabe, mas para quem não sabe só na faculdade são 6 anos + 1 ano de internato geral + pelo menos 4 de especialidade. É só fazer as contas, só daqui a no mínimo 5 anos é que vão sair os primeiros médicos depois do aumento das vagas. O que acontece é que deviam ter pensado que havia poucos médicos mais cedo. Se continuarem a aumentar as vagas só vai acontecer o que já acontece nos outros sítios : desemprego.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra...
Eu não gosto de ir a 200 km/h na auto-estrada, mas ir a 70-80 km/h também é o equivalente a bater em mortos...
Thursday, July 1, 2010
Selecção regressa a Portugal
Aquela voz lá atrás... "Não prestas para nada...", "Vais mas é para casa..." está o rir...
Eu não morro de amores pelo homem, mas pergunto-me quem raio é que se dá ao trabalho de se levantar às 5 da matina para ir para o aeroporto gritar ao megafone que não gosta dele???
(É o que dá o vagar...)
Subscribe to:
Posts (Atom)