Sunday, March 30, 2014

Wednesday, March 12, 2014

Apesar da grande expectativa não achei que fosse um dos filmes do ano, nem pouco mais ou menos. Claro que é difícil separar o filme do argumento e não posso negar que o argumento, desde o início, não me entusiasmou… Um tipo apaixonar-se por um sistema operativo parece-me demasiado estranho… Na prática, isto é, enquanto decorre o filme, houve até momentos em que me consegui abstrair desse facto, mas nunca me abstraí da necessidade egocêntrica que cada um tem de ser ouvido e compreendido… Razão que faz muitas relações (reais?) não resultarem. Isto é, quem não quer ser ouvido e compreendido? Quem está disponível para ouvir e compreender? A Samantha aparece como uma voz que escuta, que está sempre presente (e que se cala quando se desliga o telefone), que é compreensiva, que não se queixa, que não exige atenção e que não se esgota… Mas até a Samantha quando começa a “crescer” percebe que tem outras necessidades… A Samantha apresenta-se inicialmente quase como um segundo eu, uma máquina que responde àquilo que eu quero, tornando a “relação” em algo muito unilateral, pouco palpável, pouco “real”. Dentro do surrealismo que emana do filme, acaba por ser fofinho, tem imagens muito bonitas, gosto do estilo “totó-retro” do actor principal, adorei a banda sonora, mas o argumento, perdoai-me, não fascinou.

Thursday, February 20, 2014

Thursday, February 13, 2014

Em trânsito 1 (cadernos de viagens)

O FASCÍNIO DA PALAVRA ESCRITA Uma viagem é um sopro de ar fresco, uma brisa que vem em boa altura, para dar uma visão diferente do mundo e das coisas. Sair da confort zone é tão assustador quanto maravilhoso. Por vezes é necessário parar de viver a nossa própria vida do dia-a-dia, para apreciar a vida de outro ponto de vista, sob as diferenças de outra cultura ou de determinada religião. Desta interacção nascem ensinamentos que podem ou não persistir, podem ou não fazer sentido na vida real, aquela que espera por nós no fim de cada aventura. Convém amealhar ao máximo todos os pontos de vista possíveis, todas as experiências positivas ou não e transpor esses ensinamentos para a prática, afinal de que serviria viver uma(s) semana(s) espectcular(es) se depois a experiência por aí fica e nada de novo traz - mantém-se a cara feia e a mentalidade obtusa... A súmula de todas as experiências melhora todos os dias do nosso quotidiano... 13/08/2011 Munich

Monday, February 3, 2014

Modo: Groupie. É já esta quinta-feira @ Lux. Quem vai coloque a mão no ar! Eu Eu!

Friday, January 31, 2014

Meia maratona de Lisboa

Pois é, toda a vida fui uma couve ambulante com pouca motivação para o exercício físico, a única coisa que me aprazia realmente era a dança, primeiro danças de salão que não adorei, depois hip-hop que gostava, mas não tinha estilo nenhum para a coisa, e por último ballet que adoro. No entanto as aulas consistem em exercícios bastante localizados, é raro sentir-me cansada depois do treino, podem doer-me estes ou aqueles músculos, mas não é propriamente um exercício aeróbio... Caminhar, bom toda a vida caminhei, e não me mói nada caminhar, faço cerca de 1h de caminhada por dia, de e para o trabalho, em algumas alturas umas 2 vezes por semanas, agora tem sido diariamente. A verdade é que nunca fui gorda, alimento-me bem, odeio ginásios, e já pago as aulas de ballet, por isso a motivação para outros desportos não era assim tanta. No entanto, durante o ano que passou por diversas vezes pensei que devia iniciar qualquer coisa mais adequada à melhoria do meu estado cardio-vascular e que ajudasse de facto a um maior bem-estar. Não só porque os 27 anos já vão pesando, mas porque até já tinha vergonha de passar a vida a incentivar outras pessoas a iniciar actividade física (diminui colesterol, diminui tensão alta, melhora o humor, controla o metabolismo dos açúcares, etc e tal), e eu efectivamente ser uma pessoa bastante preguiçosa... Mais parecia que andava a vender banha da cobra ou "faz o que eu digo não faças o que eu faço". Tipicamente tenho uma frequência cardíaca alta e no Verão, com calor intenso, a coisa torna proporções preocupantes. Agora no Natal fui a Paris e caminhei sem parar dois dias inteiros, à vontade uns 15 km em cada um dos dias, ia morrendo, senti que não estava preparada. Gostava muito de ir ao Nepal fazer trekking e a minha forma física não me deixa descansada... Apesar de ser capaz de fazer um sprint de 2 km com uma mochila de vários kilogramas às costas para não apanhar o barco em Marrocos... Chequei à conclusão que a motivação é tudo! Vai daí que decidi que a minha resolução para o ano 2014 era CORRER: correr não implica pagar uma mensalidade (os cortes governamentais também não ajudam a iniciar uma actividade física paga); tem pouca logística (é sair de casa e correr); pode fazer-se em qualquer lado (aqui, se for passar o fim-de-semana fora também pode, ou se for extraditada para a China também pode); é um bom exercício aeróbico; não implica estar fechada num edifício junto com a fauna típica dos ginásios (os que não precisam e só vão para lá tirar fotografias e os que precisam muito, mas desistem ao segundo mês); tinha uns ténis ainda praticamente não utilizados; e estava motivada para a modalidade. Não sou nenhuma campeã, nem nada que se pareça, o máximo que corri foram 8km (sem parar) durante 1h. No meu pior dia fiz para aí uns 6 km com não sei quantas paragens pelo meio e que me duraram o mesmo tempo. Há dias em que me sinto óptima e cheia de força, outros em que sinto que vou morrer, não sinto aquela preparação extraordinária, mas já me sinto mais condicionada, a respirar mais pausadamente e com uma FC mais controlada. Comecei a correr há um mês, 2 a 3 vezes por semana. A motivação é tudo! As más línguas dirão: mais um mês e já não corres nada. Pode ser que sim, pode ser que não, enquanto me sentir motivada e enquanto sentir bem-estar vou continuar a correr. Se deixar de correr amanhã corri um mês em 2014 que não corri em nenhum dos meses dos meus restantes 27 anos... Inscrevi-me para a meia maratona, alguns amigos que começaram a treinar comigo dizem que não vamos conseguir... Se não conseguirmos tudo bem também, fixei um objectivo para me motivar até lá! Já disse que a motivação é tudo? Entretanto, incentivei mais amigos a correr, e as mensagens de incentivo também ajudam (vamos hoje? vamos amanhã?)... Se eu chegar ao fim de 2014 a correr arriscar-me-ei a dizer que se até uma couve como eu conseguiu, não há no mundo quem não consiga!!!
Nova cor da moda: azul "plácido" LOL